Decisão baseada em feeling
Qdo os sentimentos estão certos na terra dos
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Concordo com você, o título soa contraditório
para um consultor, ainda mais em épocas de data mining , big data e tantos
outros "data".
Geralmente, nós, consultores somos
viciados em dados. No entanto, não há como negar, os empresário, principalmente
os fundadores criam algo como um sexto sentido ou uma visão além do alcance,
como se o seu corpo não necessitasse de dados para chegar a uma solução.
Mas a explicação para tal
habilidade é bastante clara. Depois de tantos anos entre erros e acertos, cada
vez mais as complexidades dos problemas vão deixando rastros do caminho a ser
escolhido. Muitas vezes pode ser um número alto demais numa planilha, uma fala
de um funcionário, um olhar específico de um cliente. Esses detalhes, nos
deixam com a pulga atrás da orelha, dá aquele comichãozinho, sensação que
geralmente é acompanhada do pensamento "Não sei... tem algo aí... não
consigo explicar... hum...".
Num artigo da Harvard Business
Review eles falam justamente sobre isso, por mais que a competição hoje mudou
completamente em função do uso de dados nas suas decisões. O felling pode ser
um grande aliado para escolhas mais sábias. A questão aqui é como tratar essa
sensação!
1º Ouça seu corpo.
Os sentimento
muitas vezes é um atalho do corpo para situações importantes. Então quando ele
surgir, preste atenção. Se estiver numa negociação, muitas vezes não é vantagem
ser completamente transparente, então preste atenção como seu corpo está
reagindo e siga nosso parágrafo seguinte.
2º Não tome decisão unicamente no que você sente, investigue esse sentimento
Foi um fato que deu muito certo ou errado no passado? O momento atual
lembra o que? O que parece que vai acontecer? Depois de ao menos tentar
esclarecer de onde vem a sensação, busque outras fontes para tomar a decisão.
3º Seja parcimonioso.
Muitas vezes
nossas sensações nos enganam. Um exemplo simples é ter uma antipatia por alguém
que você não conhece e depois de alguma conversa perceber que sua percepção
inicial estava completamente errada.
Por que isso não pode acontecer
numa decisão de negócios, não é mesmo?
Outro detalhe, a forma como está
nosso estado fisiológico tem muita influência em nossa forma de pensar. Imagine
que você não dormiu bem, na saída para o trabalho arranho a porta do carro no
estacionamento e ao chegar no escritório a máquina de café quebrou,
possivelmente sua capacidade de análise estará alterada. Portanto, cuidado!
Seja equilibrado ao colocar na balança seus sentimentos e os dados que tem
sobre a decisão, pode haver bastante coisa envolvida.
4º Para acabar:
“Don’t fall
in love with your decisions. Everything’s fluid. You have to constantly, subtly
make and adjust your decisions.” Bob Pittman, president of America
Online.
Não se apaixone pelas suas
decisões. Tudo é fluido. Você precisará constantemente, sutilmente tomar e
ajustar suas decisões.
p.s.:Esse texto foi inspirado no
texto da Revista Harvard Business Review, segue o link e a recomendação: https://hbr.org/2001/02/when-to-trust-your-gut